Por quê?

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terça-feira, 31 de março de 2009

Propaganda, educação e a comunicação

O que a propaganda tem a ver com educação? Quase tudo.

Tirando o lado comercial dos anúncios, a propaganda tem muita influência na educação, afinal, ela é um instrumento de comunicação em massa. Sim, mas e daí? E daí que, querendo ou não, ela tem uma responsabilidade social. E aí mora o perigo, porque nem todos tratam a propaganda tão a sério. Como disseminadora de informação, antes de tudo, a propaganda propaga idéias, e em sua maioria são apoiadas com texto, outrsa são basicamente texto. E texto é português, português é educação. Da mesma forma que existe a atenção em escrever livros, revistas, jornais etc., deve-se ter ao escrever os anúncios.

Eu sou um apaixonado pela língua portuguesa e aceito apenas em partes as mudanças da reforma ortográfica. Mas com ou sem elas, diariamente vejo erros de português em todos os meios de comunicação, sem exceção, e fico chateado porque eles são formadores de opinião, exemplos a serem seguidos por uma população que não tem muita opção de entretenimento. Poucas vezes, por exemplo, vi algum periódico, jornal televisivo ou anúncio conjugando "assistir" (no sentido de ver) de forma correta: Assistir o filme. É de doer, porque quem assiste, assiste a alguma coisa. E quem assiste a estes erros em massa, aprende errado. E é apenas um exemplo.

A propaganda tem, sim, a obrigação de ser correta, e não só politicamente. Porque através dela o português pode perder um pouco sua identidade - com o uso abusivo de estrangeirismos, ignorando completamente a existência de palavras em português com exatamente o mesmo sentido, por exemplo (nessas horas uma xenofobiazinha até que cairia bem, vide Portugal e França).
A propaganda não deixa de ser, também, um instrumento de pesquisa, para estudos futuros sobre as mudanças na língua e na comunicação. Hoje vemos anúncios de 10, 20, 60 anos atrás e percebemos, as mudanças sofridas pela língua através dos anos. Mas vamos aproveitar melhor este assunto em um próximo post.

quinta-feira, 12 de março de 2009

A principal atração é o CLIENTE!

Esse post é em homenagem à turma de Administração de Relacionamento com o Cliente!

Eu tentei não criticar, mas não deu... meu papel aqui não é esse? Então vamos lá!
Já tem algumas semanas que ando escutando nas rádios um spot de uma empresa que vende brindes. Estou falando daquelas coisinhas que ganhamos quando vamos a um evento, quando abrimos uma conta em um banco, quando assinamos um jornal, quando vamos em um médico, etc. A verdade é que qualquer empresa hoje dá brinde.

Voltando a falar do spot... na locução dizia assim: não fique fora dessa "o brinde é a principal atração"! - neste momento eu congelei, minhas veias esfriaram, fiquei pálido... quase paro o carro. Na mesma hora eu pensei, acho que vou postar no Mercadologicando alguma coisa sobre isso, mas acabei deixando de lado. Só que acabei escutando outras vezes e na semana passada uma aluna me perguntou alguma coisa a respeito e eu não podia deixar de fazer aqui o alerta: espero que os clientes dessa empresa (que também são empresas que compram brindes para dar aos seus clientes finais) estejam comprando os brindes para dar aos seus clientes, mas que não levem em consideração a frase "o brinde é a principal atração" - pois se o fazem não sabem onde estão enfiando o dinheiro deles. Deveriam gastar com algo mais produtivo para o cliente final.

Tudo bem que gastem dinheiro com brindes, nada contra, mas gastem antes com o cliente! O cliente não está pensando se vai ganhar o brinde, o cliente quer saber se ele vai ter resultados positivos, se os produtos satisfarão às suas expectativas, se a sua ação vai valorizar, se o seu corte de cabelo vai sair do jeito que ele quer, se o carro vai resistir à corrosão todo aquele tempo que realmente a montadora disse que ele vai durar, enfim. O que a empresa tem que se preocupar é em entregar valor ao cliente. E se a empresa chegar a imaginar que a "principal atração é o brinde", pois bem, não precisa nem seguir adiante, feche as suas portas, você já fracassou no mercado.

Eu vos digo: A principal atração é o CLIENTE!

Complicando com o Capitalismo


No jogo do Capitalismo o preceito principal é: dinheiro, dinheiro, dinheiro... Mas uma charge de Allan Sieber mostra uma outra face do capitalismo nos tempos de crise. Uma gozação, na verdade, com aqueles que não têm a mínima idéia do que fazer com a escassez dos recursos em todas as esferas da humanidade associado ao conflito do que eles aprenderam desde cedo, vender vender vender.
Bom, reflitam e tirem suas próprias conclusões!