Aqui nos Estados Unidos ter um iPhone já não é mais novidade. O bacana agora é ter um iPad. Já se vê gente com o tablet nos aeroportos, nas faculdades, nas empresas e até nas igrejas. Com um iPad, é fácil qualquer pessoa ficar online. E uma vez online, é fácil ver emails, Facebook, Twitter, Google, Groupon e achar quem o que você quiser. E até ser achado.
O congresso americano está preocupado com a potencial invasão de privacidade dos usuários de iPads e iPhones. Esses aparelhos são rastreados pelos fabricantes, que podem dizer exatamente por onde cada usuário andou e aonde está agora. Informação valiosa para o marketing? Para pais zelosos? Esposas enciumadas? Sim, e também para terroristas.
Steve Jobs garante que não rastreia ninguém. Mas, de fato, é um território novo, ainda não regulamentado, que promete muita discussão nos próximos anos, principalmente com a entrada cada vez maior de fabricantes desses equipamentos. Com a massificação a tecnologia e preços menores, mais pessoas terão acesso à mobilidade e, potencialmente, colocando em risco a sua privacidade.
Trajano Lima faz MBA nos Estados Unidos e antecipa tendências no Mercadologicando
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